Um amor incondicional

Um dia parei pra pensar onde eu poderia encontrar um amor onde não haveria qualquer diferença, que fosse incondicional. Demorei anos a encontrar e quando encontrei vi que estava ao meu lado. Parece meio louco o que você verá nas próximas linhas mais foi os melhores momentos.

O nome desse amor era Beethoven (um cachorro da raça Baset).

Era algo anormal. O Bebê (como nós da casa o chamávamos) era diferente. Ele conseguia dominar tudo o que queria.

Fazia tudo que vinha na mente, mas quando era algo errado sempre tentava se esconder atrás da geladeira. Nunca o adestramos. Só o corrigíamos. Sempre que comprávamos um chinelo, sapato novo ele tinha que estrear (ficava tentando morder). Ele também adorava terminar de comer a sua vasilha de comida e ia pra vasilha do Amon. Ele sabia a hora de tudo certinho. Quando tinha que ir dormir ele já deitava ao meu lado no sofá da sala e ficava ali até eu ir pro quarto querendo dizer que já estava passando da hora de ir descansar e que era pra eu o chamar quando me fosse. Às vezes eu saía sem chamá-lo e ele vinha atrás depois de um tempo. Tinha que deixar a porta aberta, pois ele batia e ficava chorando pra entrar.

Assim que entrava deitava ao meu lado e devagar durante a madrugada se esparramava na cama ao ponto de eu ficar na ponta da cama. De manhã não queria sair de lá. Ficava deitado até eu sentar pra tomar café e só saia quando eu chamava.

Sempre que deixava o pão no prato em cima da mesa e tinha que pegar algo na geladeira eu tinha que ficar de olho, pois ele subia na cadeira e roubava.

O tempo se passou e não o vi partir, mas em meu coração e na minha memória sempre me lembrarei dele, doa latidos e sei que deve estar aprontando em algum lugar do céu.

Glad Tavares
Enviado por Glad Tavares em 18/04/2013
Código do texto: T4248023
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