Como pó e cinza
Sou como pó e cinza, como folhas jogadas ai vento, como a poeira que a gora se vê, e já não existe mais.
Meus próprios caminhos são de morte, meus conselhos são de destruição e minhas pernas não obedecem à razão.
Não há em mim forças para agarrar o que está logo aqui, ao alcance das minhas mãos. Sei o que fazer, mas não sei como agir.
Lágrimas brotam da alma, do núcleo de uma dor profunda, que se espalha pelo corpo e domina o coração.
Minhas mãos estão atadas para trás, minha boca está amordaçada, meus olhos estão vendados, apenas meus pés estão livres, mas sem saber pra onde seguir.
Rendo-me ao desespero mudo, e me ponho de joelhos, com súplicas que só Deus mesmo poderia entender...espero pelo resgate, pelo socorro, pela salvação.