Chaplin e eu

Quando eu morrer...

Pensem de mim como um Carlitos que sempre fazia o riso surgir.

Pensem de mim como um poema no meio das prosas.

Pensem de mim como Carlitos que sempre ria da vida. Enquanto, ela tentava rir de mim. Pensem de mim como um apaixonado pela felicidade. Alguém que amou tanto a alegria que quis existir nela.

Pensem de mim como um atrapalhado palhaço que ria de si, que ria na dor, que ria no amor, que ria por rir... Pensem de mim que realmente amei vocês...

Pensem de mim que gastei-me por vocês...

Pensem de mim como alguém desejoso pela felicidade alheia...

Pensem de mim como sempre pensei e desejei ser...

Um discípulo de Jesus, um Carlitos de Chaplin, um riso desafiador às circunstâncias, um riso de independência da dor! Pensem de mim... o que eu sempre esforcei-me para ser.

Um “Smile”, me escutem na canção Smile, sou eu ali dizendo:

“De que adianta chorar? Você precisa apenas sorrir...”

Depois que entender todo o mistério que há no riso, então, esqueçam de mim... Porque a minha vontade é a vossa alegria!

José Lins Ferreira
Enviado por José Lins Ferreira em 30/04/2013
Reeditado em 24/07/2013
Código do texto: T4267319
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