ADIVINHA...
Quando sentires uns braços a enlaçar-te o corpo
Quentes como o sussurro que te aquece a face
Que te trava as palavras mudas que tinhas para dizer
Adivinha
Adivinha de quem são os lábios que te roçam a pele
Os dedos que te massajam o pescoço
E te deixam trémula como se fosse a primeira vez
Adivinha
Adivinha quem, como que saído do nada
Ocupou o espaço até então vazio
Frio como tempestade imaginária
Tocado pela brisa suave do teu perfume
Não te vires… deixa-te estar assim
Simula que não sabes quem sou
E adivinha-me na nudez do teu silêncio…