CRÍTICAS: ATÉ QUE PONTO SÃO CONSTRUTIVAS?
 

          Em meu modesto pensar, as críticas são excelentes instrumentos de mudança e aperfeiçoamento humano e profissional. O homem (latu sensu) – quando despido do orgulho e da vaidade – deve aceitá-las, aproveitando o que for útil para sua melhoria interior e um convívio social mais harmônico.


          Contudo, opiniões sobre a personalidade, aparência e posturas alheias devem ser feitas com extrema cautela, sob o risco de se ganhar um inimigo eterno. O ser humano, normalmente, aceita apenas aquilo que alimente seu ego; o que for negativo é considerado uma afronta pessoal. Para muitos, amigos são unicamente aqueles que fornecem o ombro para chorar e os apoiam em todas as circunstâncias, sendo condutas repreensíveis ou não.

          Críticas que vão de encontro às ideias - já consolidadas - de uma mente fechada são tão dolorosas quanto deve ser uma estaca de ferro no coração de um vampiro. O primeiro obstáculo que a crítica deve ultrapassar é a consciência do receptor, nem sempre adepta a elas.

          Todavia, é importante registrar que grande parte daqueles que nos rodeiam não possui algo produtivo para acrescentar, especializando-se em desmerecer o esforço, humilhar e menosprezar o próximo. Isso é fato que ocorre em todos os ambientes sociais: família, trabalho, escola, clube, igreja, Recanto das Letras, Facebook, entre outros. A soberba de alguns é tão elevada que acham que estão sentados num trono magestoso para ditar o que é certo ou errado sempre, e para todos.

          A psicologia justifica que o que é bom e belo pode causar revolta, ojeriza e inveja daqueles que não conseguem fazer algo a contento (para si mesmo), ou que o outro faça melhor que ele. Já presenciei, e vivenciei, vários casos que - mesmo não admitidos – foram críticas negativas originadas de uma certa invejinha subconsciente; e creio que os leitores também.

          Com isso, críticas (positivas e negativas) sempre devem existir, mas de forma polida, cautelosa, embasada, consciente e humana, haja vista seu poder construtivo ou destrutivo da personalidade e autoestima alheia; a troca de críticas, quando respeitosa, também deve ser incentivada. 

          Nós, que fazemos e sempre estamos sujeitos à elas, devemos estar atentos - espertos e com olhos de lince -, para saber distinguir o joio do trigo, aproveitar o que for construtivo, abstrair/descartar o prejudicial e falar apenas o necessário. Desse modo, os objetivos defendidos no início do texto serão alcançados em sua plenitude.



(Imagem: Internet)

 
Robson Alves Costa
Enviado por Robson Alves Costa em 14/05/2013
Reeditado em 02/07/2013
Código do texto: T4290440
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.