sentidos estranhos

Quando dois rostos se encontram,

Conversam almas,

Desabafos estremecem

Vidas a tino,

Digladiar em copos...

Medos sombrios,rancores,angustias resplendecem

Ao reverberar dos sentimentos ..

Como em um olhar triste

Que meu corpo sente a fraqueza de sermos..

Estrondosa vontade,mais do que o próprio momento,

Transcendendo aqueles,os quais,sempre os quis ao meu ombro,

Perto da cama,perto do sonho....

Sempre falara mas nunca sentira,como fatídicos dias que moraram em mim.

Duvida sempre presente, lado a lado,dia após dia,medo a medo;

Os quais me escondo, apenas com dois fortes de areia...

Desespero aparente, perdido entre estranhos conhecidos;

Imóveis ao seu pensar, vivendo como bonecos, meros espectadores num mundo tão conhecido e carregado de memórias palpáveis ao ar..

Certas coisas nunca certas,nunca irão prolongar-se,

Entretanto demoram como duas mãos levantadas, sem noção do lapso que as atingem..

Em meio à palavras soltas,ao fugir da noite,à sombra nos olhos;

Fadigas levam-me a outro plano,um ideal entre cores e o surrealismo das coisas,

Nas quais o molde é feito,percebendo-se seus efeitos,ou não,no dias após o dia.

egidio
Enviado por egidio em 30/03/2007
Código do texto: T430926