sentidos estranhos
Quando dois rostos se encontram,
Conversam almas,
Desabafos estremecem
Vidas a tino,
Digladiar em copos...
Medos sombrios,rancores,angustias resplendecem
Ao reverberar dos sentimentos ..
Como em um olhar triste
Que meu corpo sente a fraqueza de sermos..
Estrondosa vontade,mais do que o próprio momento,
Transcendendo aqueles,os quais,sempre os quis ao meu ombro,
Perto da cama,perto do sonho....
Sempre falara mas nunca sentira,como fatídicos dias que moraram em mim.
Duvida sempre presente, lado a lado,dia após dia,medo a medo;
Os quais me escondo, apenas com dois fortes de areia...
Desespero aparente, perdido entre estranhos conhecidos;
Imóveis ao seu pensar, vivendo como bonecos, meros espectadores num mundo tão conhecido e carregado de memórias palpáveis ao ar..
Certas coisas nunca certas,nunca irão prolongar-se,
Entretanto demoram como duas mãos levantadas, sem noção do lapso que as atingem..
Em meio à palavras soltas,ao fugir da noite,à sombra nos olhos;
Fadigas levam-me a outro plano,um ideal entre cores e o surrealismo das coisas,
Nas quais o molde é feito,percebendo-se seus efeitos,ou não,no dias após o dia.