Labirinto Sou.

Seguimos para um lugar onde talvez nosso imaginário saiba. Eu ainda me perco nesses corredores frios que mesmo construí dentro de mim. As vezes penso em me colocar a venda em uma quitanda e frutas limpinhas, igual a essas de bairros familiares de imigrantes italianos. Só não saberia que fruta eu seria. Tá, eu seria algo exótico, daqueles que ninguém olha com bons olhos. Sei lá, as vezes tenho cada ideia.

A vida me apresenta ultimamente a chance de deixar para o lado os fantasmas que tive e que tenho. São de estimação, confesso. Cultuo quase que diariamente minha Caixa de Pandôra, uma forma de não largar de mão minha fonte subjetiva de inspiração.

Essa nova ânsia de nem saber o que quer, me deixa um tanto quanto lirica. Escrevo sem aquela loucura intensa de significados de dicionários, sem palavras bonitas demais e intenções embutidas em compotas de palmito. Quero apenas ser eu, sem essa frescurada toda.

Sigo assim. Aliais estou seguindo. Só espero que não tenha terroristas afim de se perder no meu mundo. Sou um labirinto.

Samara Lopes
Enviado por Samara Lopes em 08/06/2013
Código do texto: T4331290
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