Simples manifestações ou atos de vandalismo?
Atos de vandalismo e de destruição do patrimônio público não são
maneiras de se lutar por um direito. Essas manifestações não são,
verdadeiramente, revolucionárias como deveriam. Será que os pretensos
intelectuais de esquerda se esqueceram dos sábios ensinamentos de Paulo
Freire?
No terceiro capítulo de "Pedagogia do Oprimido", Freire explica
acerca de reacionários, ativistas e revolucionários: os primeiros só
sabem reagir e ficar a refletir; os segundos, agem por agir, sem pensar
nas consequências de seus atos; já os revolucionários, no processo de
reflexão/ação/reflexão, conseguem melhorar o mundo e lutar
conscientemente pelo que desejam.
Espero que essas manifestações tragam bons resultados e oportunas
reflexões.