A cappella

Nas neblina vivo sozinho, hoje vivo a cappella.

A rima trilha meu caminho, eu caminho ate ela.

O tempo sou eu que faço, compasso marca a estrada.

A estrada é mais um traço que marca a minha levada.

Trago uma nova aurora, conforme passa a hora.

Põe pra fora o só lamento, a vida se faz agora.

Perspectivas mudam, depende o que cê segue.

Eu não sigo o fluxo, o fluxo me persegue.

Não consigo entender as qualidades, sendo que as verdades.

Se perdem da realidade, bagunçando a humanidade.

Se o tempo passa, aumentando a caça.

Não importa o que tu faça, tudo um dia perde a graça.

Conforme sigo o coração, almejo meu caminho.

Quanto mais rejeito a solidão, mais tempo passo sozinho.

Acende, puxa, traga, tudo aquilo que te estraga.

Antes que você acorde, todo o mal te apaga.

Enquanto a mente vaga, saiba pra onde ir.

O tempo também atrasa, pause quando for sorrir.

A vida é só um detalhe, treine a sua mente.

Um detalhe causa uma falha, uma falha marca pra sempre.

O mundo é uma ilusão, feche os olhos pra viver.

O amor não tem razão se ele não te fizer sofrer.

Um guerreiro tem cicatrizes, marcas do passado.

Glórias de dias felizes, que no peito são gravados.

Se o mundo um dia acaba, então que eu seja lembrado.

Que minha poesia renasça quando eu for enterrado...

Vinicius Afonso
Enviado por Vinicius Afonso em 07/07/2013
Reeditado em 07/07/2013
Código do texto: T4376669
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.