Os limites da liberdade

Falar sobre a liberdade é o mesmo que se banhar no rio da complexidade. Como dizia Rousseau “o homem nasce livre e, por toda parte, é posto a ferros”.

Compreende-se a liberdade como a condição de escolha incondicional, ilimitada e absoluta. Onde o indivíduo já nasce livre e usufrui dessa condição muitas vezes de forma limitada pelo próprio sistema, perdendo assim, o verdadeiro ideal de “liberdade”.

Os condicionamentos são naturais, pois, estes regulam os nossos atos através das normas de conduta, e assim, acaba nos moldando numa liberdade “aprisionada”.

Ora, mas que tipo de liberdade estamos falando?

Talvez, a liberdade seja um sonho utópico ou algo que nunca foi experimentado realmente, nos dando na falsa impressão de que somos livres.

E não somos?

“E o que posso expressar dizendo que o homem está condenado a ser livre. Condenado por que não se criou a si mesmo, e como, no entanto, é livre, uma vez que foi lançado no mundo, é responsável por tudo que faz.” (Sartre)

Rogildo de Oliveira
Enviado por Rogildo de Oliveira em 09/07/2013
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