Os limites da liberdade
Falar sobre a liberdade é o mesmo que se banhar no rio da complexidade. Como dizia Rousseau “o homem nasce livre e, por toda parte, é posto a ferros”.
Compreende-se a liberdade como a condição de escolha incondicional, ilimitada e absoluta. Onde o indivíduo já nasce livre e usufrui dessa condição muitas vezes de forma limitada pelo próprio sistema, perdendo assim, o verdadeiro ideal de “liberdade”.
Os condicionamentos são naturais, pois, estes regulam os nossos atos através das normas de conduta, e assim, acaba nos moldando numa liberdade “aprisionada”.
Ora, mas que tipo de liberdade estamos falando?
Talvez, a liberdade seja um sonho utópico ou algo que nunca foi experimentado realmente, nos dando na falsa impressão de que somos livres.
E não somos?
“E o que posso expressar dizendo que o homem está condenado a ser livre. Condenado por que não se criou a si mesmo, e como, no entanto, é livre, uma vez que foi lançado no mundo, é responsável por tudo que faz.” (Sartre)