Como um verso...

Não sei, mas parece que vi nesse amor uma possibilidade de experimentar novos rumos, ser outra pessoa. Viver outra vida, mudar de enredo.

Que desordem! Não sei nem onde é que a ordem foi parar!

"É por amor. Todo mundo erra." É, eu sei. Mas daí fazer todas as suas atitudes explicações de todas as consequencias, é inutil!

Engolindo o choro, a seco, novamente estou.

Novamente me importando com os outros, querendo não mais levar a culpa de algo que eu não tenho nada a ver.

Cada um vive uma vida, cada um tem de se adaptar e buscar sua felicidade. Mas pera lá! Ninguém é de ferro. ISSO MESMO! Ninguém é de ferro, ou é?

Eu sou de carne, osso, coração, corpo e mente.

Das escrituras fazendo meu refúgio, do meu amor fazendo meu novo mundo. A ele me entrego , a ele me dou, com ele me esqueço de tudo.

Pois, meu amor é como um verso, como a poesia e o segredo que aqui revelo.

Os desabafos surgem, me desculpem.

Mas o que faz mal ao coração, preciso ter certeza de que pelo menos alguém irá ficar sabendo, mesmo que julgue, que não goste, que pergunte, que não compreenda. só quero que alguém saiba, só quero que alguém me abrace, assim como a doce e amada poesia!

Lilian Pagliuca
Enviado por Lilian Pagliuca em 15/07/2013
Código do texto: T4388458
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