COMPROMISSO COM A HUMILDADE

Enfrentamos desafios rotineiros...cada um traz o seu grau de dificuldade. Reconhecer que somos barro, que se desfaz para ganhar novas formas, é uma sabedoria da nossa composição. Somos perfeitos vencedores na abertura à mudança, misturando a nossa essência na alquimia da vida. Buscar nossa grandeza na humildade, equilibrando-se na dignidade. Rejeitar humilhação. Duas vertentes diferentes, comumente confundida pela traição de nossa mente. Perceber nossa riqueza, no pó de estrelas que somos, na centelha que ganhamos, na semelhança de Deus. Na rejeição da soberba a humildade conservar.

Inteligência, emoção, sentimento,intuição, dons, são faíscas do divino.Somos aves de almas, na poética do existir. Humildade depende da evolução de nossa grandeza. Da nossa razão. Dos nossos passos determinados na busca da paz. Não vamos encontrar essa vertente nas riquezas materiais: mansões que habitamos, nos iates que possuímos, nos uísques que consumimos. Ela está lá...nos nossos sonhos profundos... pedindo para despertar com a aceleração dos gestos humanitários. No encolhimento do absolutismo de nossas verdades. No reconhecimento e respeito a liberdade de ser.

Há de existir em cada um , a concessão aos mistérios da vida, sem busca exacerbada dos entendimentos racionais conflitantes e que não nos pertencem.Embora centelhas divinas , somos seres limitados em nossa vida terrena. Reportemo-nos aos diálogos contundentes pelos caminhos que nos movemos no encontro da humildade.

Humildade sim, na alegria da fé... do ínfimo poder que somos, mas capazes de movimentar o cósmico. Na nossa dimensão de existir e naquilo que,por ora, ignoramos..

Não importa o tempo que estamos e sim ao tempo que conclamamos na ventania do ser.

Cuidar para não apagar nossa chama. Permanecer em velas ardentes queimando os gestos mesquinhos na vil maneira de estar. Buscar a real nobreza e em gaiolas não se aprisionar. Atentar à coligação, corpo,alma , espirito ... enigma essencial. Na maestria jornada , na melodia da alma, na dança de um ser latente, na poesia que verte do combate ao bom combate. Do orgulho à sublime maestria do amor e humildade.

Marilza Dias
Enviado por Marilza Dias em 23/07/2013
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