O mendigo

Sem eira nem beira,

sem pé e sem cabeça,

sem preceitos,

nenhuma luz o orientava,

nada o determinava.

Assim vivia o mendigo,

nunca sabia onde estava,

os instintos o guiava...

Estava perdido...

Até que uma arma

apontada para ele

atirava, um dois três, quatro

cinco seis vezes...

Não tinha noção,

o que é, do que fora,

e o que será...

Tudo estava ainda mais escuro

se acabando o fim...

E uma viagem começa,

engolido por um túnel

que parecia não ter fim...

Abre os olhos por acaso,

vê uma imagem branca.

Agora recorda,

estou nascendo, recomeçando...

Cláudio Domingos Borges

poeta cláudio
Enviado por poeta cláudio em 27/07/2013
Código do texto: T4407035
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