Mesmo quando a dor é inevitável, o sofrimento se torna opcional. Isso é, mais quando já é arreigado a uma dose cavalar de necessidade existencial. Não sei, tudo ainda é repetitivo pra mim e sinto que ninguém pode me entender. É um vazio que arde no peito que flutua em mim por horas me desfalecendo, ainda interligada no langor de ser assim.
Não me sinto compreendida, mais por ser tão efêmera soe egoísta. Minhas dores são simples perto daqueles que sabem sofrer. É apenas um drama fictício que crio ou a realidade que não encaro? Queria entender, queria ser compreendida, queria é ser abraçada.
Pudera passar por esse lamaçal despercebida, ou ao menos fingir que nada sei ou não ligo. Talvez seja o melhor ficar calada, a espera do nada ou do pior acontecer. Não sei, só sei que o fato de não saber o que fazer é a pior coisa, porque minha paciência se esgota a cada andada do ponteiro. O tempo urge. Mais eu continuo parada.