Minha alma ainda mergulha no lirismo de sempre. Ela está submersa ou melhor afundada nela. Um temporal que me invadiu e ainda me controlo para não me jogar nesse mar que só me puxa um lugar inexistente. Não sei, as vezes me sinto assim.
Remoendo vidas, cultuando fracassos, vivenciando dores. Tantas coisas que meu olhar ainda buscar o impensável. O que não me pertence, mais ainda busco ser meu por inteiro. Tudo que está perdido em mim.
Por mais que eu procure eu não sei. Pois quando a vida me chega a arder é sinal de que eu devo parar, me solidificar e esperar o inverno passar.