Pai...

Pai... Perdoe meu egoísmo pois a saudade que sinto é fruto da falta que você me faz. Porque, no fundo, não aceito que você tenha partido no melhor dia pra você e tenha cumprido o que veio aqui fazer... E de todas as faltas que sinto de ti, a maior é do filtro que você foi, da proteção que me dava e evitava que me ferissem...

Hoje caminho ingênua e precipitada, às vezes caio em armadilhas, às vezes sou traída, julgada, incompreendida. Em outras vezes vejo amigos que se afastam sem entender minha boa intenção, às vezes perco sem saber que, no futuro, a perda será ganho... E não estás aqui pra me aconselhar nem me acalmar...

Mas no meu árduo aprendizado, buscando doutrinar meu egoísmo, digo apenas que, onde você estiver, em alguma dimensão inatingível pela matéria, siga em paz porque vou dominar minha saudade, transmutar minha dor e usar minhas lágrimas para regar novos projetos, novas conquistas e trazer mais LUZ ao mundo. E, da sua dimensão, ao me assistir, você pense que valeu a pena trazer-me a este planeta...

Dedicado ao meu pai Nardino e ao meu Pai Maior, meu Criador.. By Lou de Olivier 11/08/2013

Lou de Olivier
Enviado por Lou de Olivier em 11/08/2013
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