Mente Barulhenta

Minha mente faz barulho. Sim!

Barulhenta, inquietante e às vezes desconfortante, relutante comigo mesma.

Não poderias ser ao menos cordata, parar de pensar que tudo não vai bem ou que nem tudo está tão mal?

Será que não poderias ser comigo ao menos generosa e parar de espreitar os lugares vazios da minha mente, os lugares outrora ocupados e agora esquecidos de propósito?

Definitivamente não quero pra sempre tua única companhia, a não ser nos momentos de tempestuosas ideias ou até mesmo agora, quando se faz de minha companheira escritora.

Às vezes te odeio, mas amo-te quando és brilhante. Sem contar nas vezes que me decepcionas ao maquinar o terror, o pior, e trazer a mim a desconfiança do que já foi ou do que é certeza absoluta. Insolente!

Peço que te redimas comigo e não me decepciones mais. Afinal te perdoo. É! E te desculpo dos momentos de descontrole também. Mas obrigada, querida, por ser minha e minha amiga.

Cris Noleto
Enviado por Cris Noleto em 21/08/2013
Reeditado em 21/08/2013
Código do texto: T4445468
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