Na poeira do esquecimento

Não era uma coceira qualquer que se escondia embaixo da minha pele, mas uma que levava parte da alma quando se passava a unha. Que tolo, eu disse a mim mesmo quando a poeira acumulava-se ao canto da parede. Seria um miado que ouvi horas atrás? Talvez, porém a minha fome latente morria no esquecimento. O que eu tenho de lembrar? perguntava a mim mesmo, enquanto lembrava que minha memória me é falha.