Quem de todo grito sufocado nasca o amor dentre os mortais.
Onde a natureza seja cumplice da incerteza do querer. 
Onde a verdade seja sujeita ao predicado do não ser.
Onde o viver seja morto e renascido no fazer.
Sentido externado ao subsolo do langor.
Lamúria de viver em querer, sobre o querer
Desejo perdido no beijo recebido.
Em falta no sentir que consume a pele no prazer.
Em querer, apenas querer.
Meu? Seu?
Apenas querer, sem dono de querer.
Samara Lopes
Enviado por Samara Lopes em 30/08/2013
Reeditado em 30/08/2013
Código do texto: T4459735
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