ATÉ AMANHÃ...
As sinergias com o mundo são o meu toque de alvorada
Amplas, dissuasoras de males comuns
Como se para trás não tivessem sido sepultados outros dias
As palavras surgem como dicionário editado pela manhã
A vontade de abraçar confunde-se com o sabor de fruta fresca
O sol que brilha muda a cor dos olhos que se enfrentam
A chuva que cai chega a mim como flores desalinhadas do ramo
É uma força que o corpo já desesperançara ter
Cada expressão é um poema, cada poema um novo caminho
As futilidades são como pedras soltas que se ignoram
Mas cansam…
Os muros mentais da reciprocidade geram-me sorrisos
Como se habitassem em planetas por desbravar
Por isso falo sozinho
A alvorada já vai longe no tempo
Não preciso correr muito para sucumbir cansado
Basta sentir que os olhos só já têm o chão por companheiro
As palavras estão gastas
Até amanhã…