Não ganha raízes


O Amor que valseia em minha mente, não ganha raízes profunda porque sou um fraco, um irresponsável e um prepotente que se vê como humano, mas que desafina no real viver, e que de forma dissonante cria histórias que ajudam a me iludir e a tentar iludir a todos, quando no fundo estou muito mais para desumano do que para humano.  
 
Acabo sendo como uma pedra recoberta de limo e lodo, da inação, da falta de atitudes, e da falta de coragem absoluta de me lançar pela transformação do mundo.
 
O Amor... Há o amor... Como desejaria tê-lo construído, porem mal consegui estruturar alguma realização do respeito ao próximo. O amor em valsa é no fundo um amor em falta, um amor teatro, e um amor sem força e sem vida, assim a humanidade não consegue terreno para crescer e para fincar raízes em meu ser mental...

 
Arlindo Tavares
Enviado por Arlindo Tavares em 12/09/2013
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