Assombração!
Assombração!
De ti, nada te peço!
Por que nada mais tenho a te oferecer!
Para mim, teu ego declina para ébano.
Sempre se apresenta nauseabundo
Oportunista na tradição!
Fez-se insinuante, não por muito tempo.
Mas seu real semblante é ardiloso
Como um cão no caos voragem...
Coloca teu subordinado,
no alto do precipício e pronto
para pagar sua divida!
Que seja com a própria vida!
Para o seu deleite e o descanso daquela alma
Assumindo covardemente o destino...
Sorrindo se fez sagaz!
Como se nada tivesse acontecido
Corre em busca do corpo
Feito trapos, jogado aos abutres...
Pisa novamente e se mostra triunfante
Da derrubada de mais uma arvore
Que o fogo varre em cinzas
Aquele que da terra pertencia.
Mas como fica a mente dessa assombração?
Será que tem o direito ao menos uma noite
tranquila de sono?
Ou o costume do cheiro do estrume, que para
mim, é a mesma coisa do não saber dirigir...
Para ele assombrar é o seu melhor passa tempo,
enquanto seu próprio tempo não chega a se assombrar...
Escrito em 21 de setembro de 2013, por Orlando Oliveira.