FÊNIX

Os dados rolaram no tabuleiro da vida...

E uma força brusca me arranca de mim

Me expõe

Me impõe a enxergar os incaracterísticos pontos no escuro...

Ressurgi à realidade pra sentir que sinto

Que penso e independo

Que me atrelo e me desprendo

Que sou capaz de nortear meus passos

Me orientando pelo faro

Pelos ares

Pelos mares

Em rota em terra firme

Na translação do tempo...

Os dados rolaram-se

E uma força invisível me compõe

Me dispõe a usar artificiosos pontos da verdade

Pra insurgir em meio à tantos fatos sorrateiros no entorno de nós...

Eu finjo que finjo não saber

Mas, desde Darwin, tudo está em constante evolução.

Minha revolução não está aceitando mais do mesmo...

Espiei pelo olho mágico da porta da vida

E descobri que não sou mais quem eu era

E nunca mais serei...

Seria a Fênix?

Ou a fé no que será?

Pretensão em saber o meio e o fim

Hei de deixá-los vir

A mim só importa VIVER.

Virgínia Moreno
Enviado por Virgínia Moreno em 22/09/2013
Código do texto: T4493014
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