FÊNIX
Os dados rolaram no tabuleiro da vida...
E uma força brusca me arranca de mim
Me expõe
Me impõe a enxergar os incaracterísticos pontos no escuro...
Ressurgi à realidade pra sentir que sinto
Que penso e independo
Que me atrelo e me desprendo
Que sou capaz de nortear meus passos
Me orientando pelo faro
Pelos ares
Pelos mares
Em rota em terra firme
Na translação do tempo...
Os dados rolaram-se
E uma força invisível me compõe
Me dispõe a usar artificiosos pontos da verdade
Pra insurgir em meio à tantos fatos sorrateiros no entorno de nós...
Eu finjo que finjo não saber
Mas, desde Darwin, tudo está em constante evolução.
Minha revolução não está aceitando mais do mesmo...
Espiei pelo olho mágico da porta da vida
E descobri que não sou mais quem eu era
E nunca mais serei...
Seria a Fênix?
Ou a fé no que será?
Pretensão em saber o meio e o fim
Hei de deixá-los vir
A mim só importa VIVER.