Quem acredita...

Pensamentos que voam, que ficam, que insistem, que se perdem.

Vai-e-vem e, de quase nada se abstém. É uma utopia, uma cópia fiel da alma que se concretiza. É o entorpecido, a angústia, a noite fria.

É a pureza do que se é, é a magia do que se faz.

É a maldade que se derrota, é a derrota que fortalece. É a força que faz prosseguir. É prosseguindo que não se desiste e é assim que se tenta.

Tentando se alcança, num lance de alcance marcado por perdas.

Perdas que pesam, que causam dor, e, das minimalistas às piores são dores que um dia somem, num sumiço temporal de um tempo saudosista. Tempos bons que alimentam, saudades que vem do tempo. A esperança que distingue da negatividade, diante de sorrisos mil. Sorrisos que vem após o choro. Choro seguido de sorriso. Sorriso tímido ou audacioso - escandaloso, diria -. Desejo e o medo, tudo o que se tem, alegria de viver, força de vontade tem também!

Viver para morrer, morrer para viver! Duas instâncias incorporadas, gratificantes de tudo que se deu, dos frutos que se colheu e, bondade, carinho, compaixão que se doou.

Apenas pensamentos soltos. Com nexo, desconexos e verdadeiros.

Uma paixão pelas palavras, pela vida.

Uma louca vontade de viver esta magia.

Lilian Pagliuca
Enviado por Lilian Pagliuca em 10/10/2013
Código do texto: T4519603
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.