Prosa QUASE poética

Com o estomago latejante, um arrepio frio no corpo, beijo seus lábios como quem sorve o mel mais doce, sentindo o calor do seu corpo eu me perco, não importa quem sou, importa apenas este contato que mistura sentimento e desejo em uma só coisa.

O seu cheiro me enlouquece, sua pele me tenta, de repente esqueço que tenho razão e sou apenas mulher, apenas mãe/amiga/irmã/fêmea, sou apenas a lua com sua feminilidade milenar, sou a mãe que gera, a mulher que sacia e afaga, sou um misto de amor e insanidade.

Não preciso sequer te tocar, só os teus olhos já me embalam nesta sensação, que vai muito alem de desejo, pois o que me inunda é a vontade de te ter pra sempre! Queria poder apenas te olhar em silencio quando algo não está bem, apenas um sorriso já faria meu sol brilhar com mais força. Não passo de uma tola solitária, buscando em vão alguém que se permita dividir felicidades. Não preciso de um homem perfeito, preciso de um homem que seja homem de verdade, que não se venda por provocações, que não siga o que dita a corrupção pútrida de um mundo decadente. Acredito sim, com todo o meu âmago, que não há oferta grande o suficiente que compense se vender; bom que tive ainda esperanças, pois agora que encontrei um espécime, tão raro que eu acreditava estar extinto, espero no mínimo aprender o suficiente...

Que não seja eu possessiva em tempo algum, que não seja egoísta, que saiba aproveitar os segundos, lembrando que cada segundo é um a menos nesta vida, que cada batida do coração é também uma a menos. Que o tempo, grande sábio, então diga, que me lance na direção certa, e que seja feito aquilo que Deus já determinou antes da fundação do mundo....

T Sophie
Enviado por T Sophie em 17/04/2007
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