O Vulcão

É mais complacente tratar dos assuntos superficiais, pois obviamente se distancia do que menos lhe atrai. Ora, diga-me qual é a criatura viva no mundo que se sente bem, completamente diria, em trazer a tona os seus defeitos?

Estou quase chegando a conclusão de que sou uma criatura graciosamente abominável, coerentemente incoerente, distorcida e claramente complexa.

Olhe para mim! Cá estou, indiscreta e espalhafatosamente dialogando com um pedaço de papel em branco, com pombos que tropeçam, formigas que carregam suas folhas..

Enfim, estou a dialogar com o mundo, e o vento sopra em resposta as tantas suplicas, aos calares. Sentimentos vulcânicos,explosivos, reprimidos e, por fim...

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Lágrimas!

Se eu pudesse escolher quem ser, hoje, denominaria-me como um VULCÃO e, este pequeno vulcão sente imensa vontade de explodir com tamanha raiva e revolta. A temperatura sobe, sobe, e derepente...

BUUUUUUM !

Não sobrou nada para contar história! - E isso não passa de uma simples vontade!!

Lilian Pagliuca
Enviado por Lilian Pagliuca em 23/10/2013
Reeditado em 23/10/2013
Código do texto: T4538531
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