UMA PROMESSA DE TI...
Ouço gritos dilacerantes nas montanhas
Que quebram silêncios antes instalados
Que se passeiam sobre ecos desdobrados
E acabam por penetrar-me nas entranhas
É uma sensação que me acelera o coração
Que bate à cadência do momento
Não há chuva, não há brisa, não há vento
É mais parecido com o rugido de um trovão
Subi ao alto do mundo para te ver
Perguntando a mim próprio o que fazer
Num mar de incertezas que jamais senti
Os meus olhos estão frescos do ar que me enaltece
Alucinante é a imagem que do vale transparece
Mas não és tu… é uma promessa de ti.