A Vida

Algumas vidas vividas com mais intensidade que eu conheci já se foram.

E emocionaram-me mais pelo sentido que deram a minha vida do que pela ausência delas que me parece ainda hoje tão precoce.

Reconhecer o meu egoísmo é a primeira fase para uma cura que me parece tardia.

Difícil é entender que as perdas fazem parte da vida.

Antes ela fosse uma viagem única para todos.

Juntos numa caminhada, juntos abraçados chegando num mesmo destino.

Talvez a morte seja a única igualdade para todos os homens, ricos ou pobres, violentos ou dóceis, corretos ou incorretos. Espirituosos ou não.

Podemos dizer que muitas vezes que nós somos abençoados por acreditar no amor, aí “iluminados” pela luz que a vida nos traz.

Como que chamados a si mesmos ainda a tempo pelo valor à vida e o que significa ela presente ao nosso redor, também.

Interessante como o bem e o mal estão dentro de cada um de nós.

Alguns podem negar isto.

Mas em seus momentos de alegria, felicidade desejam o melhor para os seus amigos, indiferentemente.

E um simples desejar em seu coração já é suficiente para mostrar os dons do bem.

Muitas mudanças que ocorreram no mundo parecem simples casualidades.

Tanto para o bem como para o mal.

Com poderes extraordinários em suas mãos, faraós, imperadores, militares, reis, criavam as maiores festividades esportivas que se viram no passado para que o povo se sentisse feliz.

E nós os copiamos.

Eles se tornaram símbolos em videos, games, livros de magia, jogos coletivos ou sozinhos mesmo.

E nós no presente nos tornamos os seus seguidores.

Somos jogadores, espelhos da nossa própria história.

E se todo este poder dado a eles em seu tempo nos fosse repassado.

Se um simples indicar de dedos significasse a vitória de alguém.

Quantas vezes e com que finalidade indicaríamos os nossos vencedores?

Ou ao contrário, seríamos símbolos da correção e da verdade?

Quanta hipocrisia, vaidade e egoísmo existe escondidos em nosso coração.

Encontrar a mansidão tão falada, escrita e televisada é o que poderia trazer equilíbrio ao meu coração. A luta dos tempo idos, continua...

Robertson
Enviado por Robertson em 31/10/2013
Reeditado em 31/10/2013
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