Moço

Moço sincero, que já foi errante, mas aprendeu com as falhas a quebrar as correntes que o prendiam a imperfeição... O orgulho mergulhou na imensidão das águas cristalinas, renovando o seu ser, irradiando luz para os caminhos que só levavam a escuridão.

Moço do olhar penetrante, que fala sem balbuciar... Já houve momento de tristeza e lágrimas... Mas a alegria chegou ao amanhecer, pois ele soube buscar... Encontrar o verdadeiro caminho e antes que a sombra tomasse posse da construção, encontrou o prumo e deu um rumo, reescrevendo a sua história.

Moço do sorriso lindo, capaz de espantar a tristeza que assola, transmitindo calma, além de grandiosa paz, capaz de transformar.

Moço me espera... Eu tenho medo, porque a cada dia permito a sua distância... Mesmo diante dos fatos, ainda me ato a preceitos... Prendo-me a barreiras... Não transcendo... Paro.

A dúvida, o cansaço, podem me conduzir ao fracasso e eu não aguento mais sofrer!

Moço, moço, moço... Ouve o clamor do meu corpo, o pulsar do meu coração... Que está perdendo a razão, pedindo tal sacrifício, como parte de um amor que está sem direção.

Cristiane Gerbasi
Enviado por Cristiane Gerbasi em 02/11/2013
Reeditado em 11/11/2013
Código do texto: T4553605
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