VERDADE RELATIVA

Diria alguém em algum momento; "A verdade se faz, como na política ou na ciência que faz experimentos, combina fatores e se promete com um bem, um fim no tempo e no espaço." Sendo isso, é natural que tudo esteja conectado sem necessariamente obedecer a uma conspiração de valores ou um controle de raças.

Pois veja, o que proponho é uma reflexão sobre nossas decisões políticas, ou sendo científicas, dos paradigmas acordados e dos sistemas pré-fabricados. Estes como se devem, quando tomam no ser racional o caminho da verdade política e quando internalizam valores universais seja de tratados éticos, intelectivos ou biológicos, abrigam condições temporais de verdade que invalidam a negociação da experiência real com o outro, sobretudo quando estes homens, do mundo moderno, se comunicam a partir de acordos políticos internalizados e botões que dão ordens e excluem a linguagem.

Dizer isso é também dizer que as oportunidades de comunicação do ser humano, pensando a partir de um ponto de vista contemporâneo que aí está, se presta aos botões que acionam funções da comunicação. Pois assim como num exemplo prático ao lado de um motorista de ônibus a cigarra canta, o sinal acende, a parada é configurada e a comunicação verbal é evitada e dispensável, os seres que habitam o mundo tornam-se também incapazes de agir diante da falta de comunicação com o outro. Primeiro o desconhecido do lado, depois a família e por fim tão sonhado individualismo. Só que, diante dos conflitos que se geram em função da falta da linguagem na comunicação, somos cada vez mais levados a decidir no apertar de botões. A objetividade da necessidade de comunicação humana, neste momento, obedece a critérios de universalidades que aplicados pelo particular, suscita conflito e acarreta em defesas teóricas que sequer se cogita a prática do exercício racional entre os seus, digo da raça humana como exercício da virtude e contemplação da verdade.

Desse modo, tomando por certo que essa tese deve direcionar uma saída para o problema, saliento que estou escrevendo apenas para provocar o refletir da capacidade humana programática de cumprir regras e acatar os fins impostos pela tradição. Mas se a verdade é um mero operante da condição política do ato de fazer acordos, (paradigmas imutáveis da ciência), do tipo "cor do branco seja ele branco", mesmo sobre estas verdades que postas sobre nossos olhos não podemos contradizê-las, contemplar o branco parece tratar apenas de um movimento que agora ganha nome e função.

Sendo isso tudo, percebe-se que a verdade imutável como disse acima e a verdade política que foi desenvolvida no texto, derivadas a partir de um princípio que parece ser a virtude das ações que ora ocorre, esta, como as formigas, presta mesmo é para evitar trombamentos do dia à dia, dispensar a comunicação, e executar tarefas que como o todo, faz cegamente. De um lado é essencial cumprir a função orgânica natural requerida, e de outro, cumprir a função moral na política nos torna candidatos a símile orgânico, pois, pensado para ser um padrão, adota ordenação, configura comando e comandado, e se conserva para o bem na razão sem emoção.