EM SOSSEGO...
Estava eu em luxuoso sossego
Sem sobressaltos nem angústias vibratórias
Quando a mente calma começou a soltar histórias
De paraísos votados ao aconchego
Via ilhas verdes, águas ardentes, mil corais
Um mar único retratado nos lençóis
Enquanto havia luz idolatrava aqueles sóis
Durante as noites relembrava os imortais
Como é bom viver a mentira do sonho
Sem relembrar o dia a dia medonho
Que nos vence de amargura e de cansaço
Ao acordar há uma sequidão nos lábios
E quando julgamos ser na vida uns sábios
Somos apenas da engrenagem um pedaço