Até quando?
Deus nos dá... O minuto. A hora. O dia.
A semana. O mês. O ano... Sempre novos.
E nós, o que fazemos?
Vamos adiando. Postergando.
“Empurrando com a barriga”.
Pensamos que o tempo é inesgotável
E não amamos.
Não pedimos perdão. Nem perdoamos.
Guardamos nossos “Eu te amo”
Como se fosse indecente dizê-los
Economizamos ternura, carinho...
Calamos palavras, como se tivéssemos
todo o tempo do mundo pra dizê-las.
Fazemos tudo sempre igual
Repetimos à exaustão os mesmos erros
Levamos na cabeça, quebramos a cara...
E não aprendemos.
Não mudamos um milímetro nossos comportamentos
O jeito que fazemos as coisas.
E reclamamos pelos resultados serem os mesmos.
De que adianta fazermos listinhas, promessas...
Se não vamos cumpri-las?
Nem tentar, pelo menos.
Até quando as balelas, mentiras,
falsidades, hipocrisias...
Até quando os mesmos métodos?
Comprovadamente falidos, fracassados, errados...
Até quando tacanhos?
Com esperar um ANO NOVO FELIZ
se vamos continuar como sempre fomos?
Um dia só nos restará olharmos pra trás e lamentarmos
tudo que poderíamos ter feito e não fizemos.
Até lá vamos continuar pedindo, pedindo, querendo,
querendo, nada fazendo, nada mudando.
E reclamando, lamentando, lastimando...
Ingratos seres humanos...
Não foi assim que Deus nos idealizou, nem nos fez.
Fomos nós que mudamos todos os planos. Pra pior.
Mudamos nossa finalidade e lógica.
Todo dia é novo.
Calendários, relógios, meros instrumentos
para marcar a passagem do tempo e inventados
para organizar nossas vidas e supostamente
termos tempo pra tudo.
Mas não temos tempo, muitas vezes para o mais
importante... Bem viver, amar, ser bom, fazer o bem...
Até quando, vestidos de branco e de hipocrisia,
sorrisos falsos e amarelos, vamos ficar abraçando
nossos semelhantes dizendo entredentes...
FELIZ ANO NOVO.
= Roberto Coradini {bp} =
31//12//2013