Escrevo, regurgito palavras para não sufocar,
As vezes pratico rimas imaginarias
num acesso de esquizofrenia poética,
onde deliro completamente embevecida
diante da magnitude dos pensamentos dos poetas,
estes sim, grandes demais...

Sim, aqui me revelo e desnudo minha auto estima em baixa, jamais disfarçada de humildade.

O meu ego inflado, agora massacrado, se debate diante deste momento onde a pagina em branco me olha como o abismo nietzschiano que me encara, devassando o niilismo que assombra minha alma  pura e desnuda.

Pudesse num passe de mágica fazer acontecer milagres, produzir sentenças, rimas, inspiração de verdade,mas nada acontece, a realidade é inerte.

Pego-me assim imersa no meu casulo sombrio,
vazio de poesia mas repleta de esperança,
a sonhar com a chegada do sol, do céu azul,do beija flor a voar,sim, porque o sol nunca atrasa, nunca falta,
ele sempre vem e eu espero, eu espero, eu espero....    
 
Mariangela Barreto
Enviado por Mariangela Barreto em 05/03/2014
Reeditado em 05/02/2015
Código do texto: T4715500
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