"Viva e deixe viver": uma reflexão necessária!

Sabe, gente, às vezes perco as esperanças quanto ao futuro da humanidade. Quando vejo mortes ocorrerem de forma banal, ou mesmo, quando por questões ideológicas, certas pessoas se julgam no direito de matarem outras, morro um pouco em minha alma. Assisti a vídeos em que pessoas homossexuais foram queimadas vivas, em Uganda, e um outro em que pessoas cristãs também foram queimadas, na Costa do Marfim. Isso me entristece profundamente... Citando as Sagradas Escrituras, Deus revela o que Ele quer de nós, tanto no Antigo como no Novo Testamento: "Misericórdia quero, não holocaustos".

A vida é o bem mais valioso que temos. Jesus já ofereceu a dele por todos nós, para nos livrar dos pecados e para salvar nossa alma. Matar pessoas em nome de convicções equivocadas ou pela banalização da violência é algo que fere não apenas a vítima, mas a dignidade de todo ser vivente. A intolerância à diversidade fere dois pilares da educação: o ser e o conviver.

Dificilmente, as pessoas são aceitas, de fato, como são. Há que ter padrão para a fala, para a escrita, para o comportamento, para a beleza etc. Padronizar algo é desrespeitar a diversidade cultural e discriminar determinadas pessoas. Automaticamente, isso afeta a convivência em grupo, uma vez que as pessoas tendem a ser solidárias apenas com quem mantém algum tipo de afinidade (política, religiosa, ideológica etc.).

Assim como uma mãe nunca deixa de amar um filho, independente do que ele venha a fazer, o amor de Deus é pleno, pronto a perdoar, contente por salvar.

Há, entre os mandamentos, o que diz: "Não matarás". Quem mata seu semelhante nega a Cristo, pois se Cristo perdoou nossos pecados na cruz (o que mostra sua misericórdia para com todos), como alguém, que também é pecador, pode querer anular o pecado alheio ou punir quem quer que seja? Justificar um assassinato dizendo que "O pecado gera a morte" é deturpar o sentido das Sagradas Escrituras. Estamos na Nova e Eterna Aliança, ou seja, uma Aliança de amor, misericórdia, paz. O problema é que muita gente quer assumir o lugar de Deus e determinar a vida alheia. As Escrituras revelam que "A misericórdia supera o juízo".

Como eu gostaria que a sabedoria superasse a ignorância, que o amor superasse o ódio, que a salvação superasse a perdição, que a esperança superasse o terror. Repito: a vida é o bem mais valioso que temos. Matar é uma forma de dizer que não se sabe conviver. Pensemos nisso, ou nosso futuro, e o de nossos filhos e netos, estará ameaçado. Vale relembrar a frase: "Viva e deixe viver"!

Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira (MCSCP)
Enviado por Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira (MCSCP) em 07/03/2014
Código do texto: T4719627
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