Deambulo Desafiando o Vento que Passa

Eis aqui; a ânsia de encontro com a solidão:

Deambulo desafiando este fim de mundo;

És o tempo marcado por tanta recordação;

Esvai-se longe o pensamento que confundo...

Alma sublevada! É o sofrimento do coração!

Secou a árvore, secou o amor; tudo acabou:

No fim de mundo; deixo o tempo esvair-se;

Deambulo desafiando o vento que passou;

Indo encontrar no além; quem está a rir-se...

Das ingratas recordações que lá encontrou!

Esta é uma trégua! Este; o recanto solitário:

O crepúsculo já se esconde; o dia é de avidez;

Vai ao encontro das águas deste rio solidário;

O murmúrio das águas; correm com limpidez...

Vou ao encontro do tempo; de todo o cenário!

No alvar da triste monotonia; sempre a solidão:

Todo o tempo é universo; poesia e sentimento;

Alma sublevada; muito sofrimento do coração;

Deambulo desafiando este grande sofrimento...

esvai-se ao longe o pensamento; amor e paixão!

27/03/2014

José Duarte André

José Duarte André
Enviado por José Duarte André em 27/03/2014
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