Papel passado, Coração Pálido

Eu peguei um papel, e nele coloquei a minhão mão.. Senti o chão, virei solidão, fiz questão de dizer não.

Aos gritos, aos berros... Comunhão!

O papel, todo ele virou eu.. Som, imagem, refrão, Palavras que surgiram da intuição.. Da solidão. Do coração... De tudo.. Vulcão!!!

Ele virou passado... Calado, pálido. Desgraçado fato velado, que se lançou na escuridão da melancolia do acaso... Do Borrado lápis da mentira, do nada que não existe, mas que insiste em querer ser algo, alguém... alguma.

Braços dados.. Nada combinado.

Sou papel dobrado, hoje a noite serei apenas passado.

29/03/2014

Brígida Oliveira
Enviado por Brígida Oliveira em 29/03/2014
Reeditado em 02/04/2014
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