DO AMOR

NO INÍCIO DA MADRUGADA DE 30 DE MARÇO DE 2014

Mesmo que eu não mais seja amada, não deixarei que o meu próprio amor morra em mim, que isso me seria a Grande Amputação. Preciso aprender a sofrer menos pela perda sofrida, pela perda, sabe-se lá desde quando, do teu amor por mim. Contra o movimento da vida que levaria a maioria absoluta dos seres a abdicar de tudo, se estivessem no meu caso, eu te permaneço fiel, se não mais a qualquer esperança de ainda ser amada, ao meu compromisso interior com o teu destino. Ao meu compromisso interior com o teu destino. Talvez se possa a isso, ainda, chamar “amor”. Eu creio que se pode a isso chamar “amor”. Que trajetória a minha, meu Deus! E se eu pudesse realmente falar às claras, ainda assim, quem me poderia compreender?