Alguma coisa

Logo que nas alternancias me embebedo mais

Sem a satisfacao de uma declaracao da alma

E repetir palavras que nos contorcem alem

Nos movemos a distancias elaboradas a fio

No entuito de uma reserva mais intensa

E conquistar solos invisiveis nesse tom

Diante o comeco do recomeco pelo fim

Transposto em lacunas perfiladas assim

Na maturidade imposta de uma reuniao

Agora em diante como o sentimento sutil

Nos vemos por paredes desse reino novo

Nos juntamos e nos recompomos a seguir

Na proporcao que nao releva tanta saudade

Mas ainda, nas tormentas de uma forma da alma

Relutamos na era de formas sem mais perdas

Quando dentre caminhos inseguros tambem

Portamos a condecoracao de aprender ainda

Numa lida apoiada de sentimentos agrupados

Numa reforma a cada nocao vinda de reacoes.

Almas e almas no aconchego de uma vida,

No convite a uma danca sem holofotes

Na magnitude acontecida na logica sem razao

Ainda que sejamos uma parte de meios afins

Focamos a tendencia de reunir o zelo de sermos

A imagem de uma imposicao sem retrocesso...

Claudio Teruo Ninomiya
Enviado por Claudio Teruo Ninomiya em 01/04/2014
Código do texto: T4752672
Classificação de conteúdo: seguro