versículo do meu espírito, espírito do verso inverso

O amanhã não é hoje, e nem o hoje será o amanhã,

O hoje é o agora, mas o agora não é o hoje,

O futuro não é revelado, mas o que sei dele, sei agora, desperto, e,

consciente, depois de contemplar minha real situação, o homem somente verá uma ínfima porcentagem do que ele é, e quando o medo surgi de adentrar na sua herança neste tempo, dorme, dorme, dorme ele um sono por entre as eras de sua alma superior, que tem o poder de levar-lhe para muito mais longe do seu estado cômodo, somos a centelha que queima depois do findar de tudo, e se tudo isso não fizesse sentido para os seres, a galáxia seria apenas uma bailarina a dançar sem nenhum aplauso no espetáculo noturno, de uma bela arte sem nenhum reconhecimento do diretor da vida, e o amanhã eu não vejo ele por entre as mãos, é deplorável acalmar os loucos se eles sabem que estamos também desesperados por esperança, quando o céu fica distante dos seres humanos só vemos o azul, quando o azul cansa os olhos curiosos por alguma coisa além de nós mesmos, é confortante saber que temos uma idéia do sagrado no altar, mas quando o espírito pede socorro bom é dormir sossegado no silencio da paz, tendo os anjos ao nosso lado, nos amando como pequenos solitários vivos, que esperam um alguém para ouvir nossas preces, no intimo de tantas perguntas sobre o que foi ao celeste negado ou permitido.

Francesco Acácio
Enviado por Francesco Acácio em 06/04/2014
Reeditado em 06/04/2014
Código do texto: T4758735
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