Temos o que somos

Meio que assim por dizer entre facetas ocultas

No delineamento de um agrupamento maior

Formamo nos em ruinas que nos enumeram,

Sentimentos interminaveis nesses coracoes

Quando batemos o som de um silencio a mais

Tantos movimentos trazidos dentro do peito

Cada qual nesse relevo, imantado de novo,

Num recomeco que nos condiciona a ser

Paredes fortes na sondagem de um equilibrio.

quando sentimos algo que nos convem

Tao mais proximo que nos anestesiamos

Por sermos mais uma cachoeira de emocoes.

Na liberdade prospera no ensejo comum

Nos nivelamos ao nosso solo de emocoes

Mas mesmo assim nessa abstracao convicta

Continuamos atonitos no desenrrolar do destino

Na nossa natureza inquieta na procura eterna

Quando armaduras e escudos sao enterrados

Nos parelhamos a melodia incomum de nos

E nos compenetramos na loucura da vida,

Quando por travas jogamos as chaves e

Sem mais pormenores nos intensificamos

Nesse acordo pessoal que nos transporta

No horizonte infinito, sem mais perder

O que sentimos a cada amanhecer...

Claudio Teruo Ninomiya
Enviado por Claudio Teruo Ninomiya em 24/04/2014
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