Somos todos inconvenientes, porém não nos damos conta, pois estamos ocupados demais com a atenção voltada para vida dos outros.
Vivemos reclamando de tudo e de todos, mas não percebemos que muitas vezes tudo e todos são consequentemente movidos pelas nossas próprias atitudes erradas; nós muitas vezes criamos uma atmosfera ruim e negativa ao redor de nós mesmos.
Nós não sabemos parar para refletir antes que algo grave aconteça, podemos até fazer de vez em quando, raramente, pois se fizéssemos frequentemente preveniríamos aos invés de remediar.
Na verdade somos covardes demais para admitir que somos a causa dos nossos próprios problemas.
Sei que ao ler isso você irá parar e se autoavaliar, e refletir, mas é isso mesmo que eu quero, essa é a proposta, porque se eu não chamasse atenção para isso, você continuaria aí achando que é o rei / rainha da razão. Hahahaha...
Somos pedantes, não admitimos que outros saibam mais que nós e se alguém refuta nossa razão, enlouquecemos em busca de tornar nossa razão mais sólida e imbatível para que o outro não consiga mais argumentar, mas esquecemos que nossa razão não é a razão do outro e vice-versa, podemos achar que somos melhores em sentimento por pensar da forma que pensamos e que o outro é um idiota ou mau carater ou perverso por pensar diferente e com isso nos tornamos arrogantes.
Precisamos nos policiar mais, não precisamos respeitar ideias e nem sermos humildes, mas precisamos ser mais tolerantes.
Ah, mas porque não precisamos respeitar?
Porque respeito temos pelo que admiramos, e o que não admiramos toleramos.
E porque não precisamos ser humildes?
Porque humildade é humilhação, submissão, é o reconhecimento ainda que inconsciente de que somos inferiores e ninguém é inferior a ninguém nessa vida, porque somos todos iguais ainda que tenhamos ou saibamos menos ou mais que outros.
Sei que muitos não compreenderão o que quero dizer, mas uma coisa é certa; não admitimos nossos erros, nossas falhas a menos que não tenha outro jeito.

Carina Morais
17/05/2014
Carina Morais
Enviado por Carina Morais em 17/05/2014
Reeditado em 17/05/2014
Código do texto: T4809285
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