VERDADE DESTORCIDA
 
 
                              O dinheiro não traz felicidade. Aí está uma grande verdade muito destorcida. Realmente o dinheiro não tem o condão de armazenar e transportar nada para lugar algum. Principalmente a felicidade que não é palpável e só podemos senti-la.      
                              Mas o dinheiro é necessário e queiramos ou não precisamos dele.
                              A felicidade pode estar num grão de areia, na ponta da linha que passamos numa agulha, nas ferragens e armações de concretos de uma ponte ou de um viaduto; pode estar numa aeronave com quatrocentos ou mais passageiros; bem como pode estar no vagão de um trem capaz de levar milhares de pessoas.
                              A felicidade pode ser apenas uma sensação de alegria momentânea ou uma manifestação espiritual infinita espalhada ao nosso redor como uma chama acesa pela nossa própria aura. Isso por alguns minutos ou por décadas e décadas passadas. A felicidade pode estar numa flor ou no clarão da lua ou do sol.
                              Porém, com o dinheiro ganho honestamente com o suor do trabalho ou mesmo vindo licitamente de uma herança, podemos comprar os livros que servem para nos instruir; podemos comprar remédios para curar nossas feridas materiais; podemos contratar trabalhadores para todos os seguimentos profissionais, principalmente professores, atletas, músicos, artistas, desportistas, educadores, médicos, advogados, pedreiros, engenheiros, psicólogos, nutricionistas, etc.
                              Após um ano inteiro de trabalho, quando saímos de férias e nos sobram uns trocados suficientes para uma viagem a passeio com a nossa família o dinheiro é mais do que importante para todos e não há nenhum mal nisso.
                              Embora não traga felicidade, o dinheiro nos ajuda encontrar a paz e a alegria de viver se dele fizermos um bom uso, sem ostentação e avareza.
CONCLUSÃO: “O DINHEIRO TRAZ FELICIDADE SIM”.
“Afirmo isso por que não sou, nunca fui e se Deus quiser nunca serei materialista”