Esqueci



 
 
Quando eu fui vento, deixei bem longe o ciúme.
Quando fui orvalho, refresquei minha tristeza
foi então que esqueci o seu nome.

Quando fui sabedoria, deixei sem graça a alegria
Agora sou água parada
sou poeta da estrada, sem fantasia.
Patricia Iracema
Enviado por Patricia Iracema em 25/06/2014
Reeditado em 26/01/2018
Código do texto: T4857913
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