NO OPOSTO DO SENTIDO IMPOSTO

Somos uma sociedade alicerçada e guiada por regras e normas. Sabemos escolher o que queremos ou apenas avaliamos se os nossos desejos estão de acordo com as regras? Aparentemente nos sentimos bem guiados pelo prazer de obedecer a qualquer custo as normas a que nos obrigamos seguir. Deixamos de ser o que somos para assumir um comportamento imposto pela sociedade, grupo que nos impõem normas de comportamento.

Somos de tal forma encarcerados às regras, que nos escandalizamos quando observamos comportamentos contrários ao que fomos “formados”. E isso nos faz acreditar que somos felizes. Mas, na verdade, somos como fantoches guiados pelo desejo do “artista manipulador” que faz com que possamos agir conforme suas vontades e necessidades. Parece que a alegria está em obedecer e se encarcerar, deixando para trás nossos anseios, nossa liberdade. Temos medo até de pensar, porque não podemos admitir que nossos pensamentos sejam contrários às normas estabelecidas.

Mas, quando temos a felicidade de experimentar nossa vida da forma como temos vontade, livres das regras/algemas que nos aprisionam, é aí que começamos conhecer nossos risos, sorrisos, gargalhadas, somos como pássaro que, saindo da gaiola, voa o mais alto que pode para sentir que existe força nas suas asas e vida no seu voo.

Precisamos experimentar o oposto do sentido imposto, isso nos faz mais livres, mais sábios, mais felizes... e ajuda melhorar as formas e normas dos nossos grupos, nossa sociedade.

Impor um comportamento ideal é engessar a alegria e o sorriso, é engaiolar a liberdade e a vida. No oposto do sentido imposto está um mar de vida desconhecido e pronto para ser vivido. Podemos saber e viver bem nossas regras, vivendo bem nossa alegria fora das gaiolas.

É isso.

Toninho Miguel
Enviado por Toninho Miguel em 03/07/2014
Código do texto: T4868246
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