Punhal

Quando a brisa fresca toca meu rosto,

Sinto o cheiro do sangue em meu peito.

Teu punhal novamente me fere

Como se não existisse fim.

Em meu leito recordo

Teu sorriso sombrio

As palavras inicialmente doces

Que assim sempre fosse

Agora tuas palavras são navalhas.

Cortam meu sossego

Destroem meus risos

Nuvens agora cobrem o sol

Este que um dia brilhou

E agora você o levou

Não sei se fico feliz por sua mascara cair

Ou se choro pela rasteira que você me deu

Nina Rosa 10/07/2014

Nina Rosa
Enviado por Nina Rosa em 10/07/2014
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