EMOÇÃO X RAZÃO - A PROPÓSITO DE PREJULGAMENTOS

Movida pela emoção, a massa popular tende a julgar os fatos sem a mínima análise dos acontecimentos. Julga e condena quem, para ela, é o “agressor”. Nem sempre o agressor é o pivô das causas que originaram o crime.

Muitas vezes inocentes são massacrados simplesmente porque não sabem expor - por ignorância ou medo - os motivos de suas ações aparentemente incompreensíveis. Ninguém procura verificar se houve uma reação de legítima defesa bem sucedida, e, por instinto, o “agressor” tenha abandonado o local, sabendo, intuitivamente, que a vítima não ficaria sem socorro imediato.

Antes que o assunto caia na mídia como uma “bomba” especulativa, esperemos a manifestação dos responsáveis pela investigação e, principalmente, pelo posicionamento do Poder Judiciário.