Em busca da Theosophia

Em busca da Theosophia

O objetivo da página é incentivar e contribuir, para a produção e locomoção espontânea dos conhecimentos obtidos e acumulados pelas pessoas, sejam eles os conhecimentos racionais, ou os conhecimentos essenciais (espirituais), de uma forma coerente e democrática, sem conotações fanáticas ou sectárias. A intenção é manter-se na esfera dos conhecimentos racionais, relacionados aos mistérios do Universo, tanto sob o aspecto das macroestruturas, como das microestruturas, compreendidos, por exemplo, nas Teorias de Albert Einstein, Isaac Newton, Max Planck, Werner Heisenberg, Stephen W. Hawking e outros, caracterizadas, todas, como teorias parciais, que os expoentes das ciências da natureza, sonham, há mais de um século, em unificar na Teoria de Tudo. Essa intenção, porém, estende-se também, aos conhecimentos essenciais (espirituais), os quais não se encontram na Theologia ou na Philosophia, como se imagina, mas exclusivamente na Theosophia. Portanto, convém considerar as idéias de outros Pensadores, como por exemplo, Jacob Boehme, C. S. Lewis, Dave Hunt, Alister McGrath e Francis Collins.

A Theologia e a Philosophia procuram os conhecimentos que transcendem a racionalidade, mas o fazem através da própria racionalidade, enquanto a Theosophia não procura esses mesmos conhecimentos, pois ela é o próprio depósito deles. O grande desafio para os seres humanos é como ingressar na Theosophia? A Theologia, empenhada na procura dos conhecimentos espirituais, desdobrou-se numa infinidade de instituições, as denominações teológicas, que, sem entrar no mérito das guerras, dos crimes hediondos e da mercancia, praticados em nome de Deus, permaneceram encalhadas nas fábulas e genealogias das histórias cristãs e no sentido literal das palavras que expressam essas histórias, equivalentes à história da cegonha. Esse estágio é o percurso infante, no campo da espiritualidade, onde é consumido o alimento correspondente à infância, o leite, que deverá ser substituído pelo alimento sólido, destinado aos adultos no espírito. A passagem do leite, para o alimento sólido ocorre quando se desvanece o “véu de Moisés”, colocado sobre os olhos de Jacó, que se transforma em Israel, mudando o seu nome. (Gênesis 32: 24a30) (II Cor. 3:13a16 e 4:3a7) (Hebreus 5: 11a14) A Philosophia, nos moldes de Platão, por exemplo, perdeu o seu rumo, e no decurso dos tempos, separou-se de Sophia e juntou-se à “Logia”, transformando-se em Philologia, saindo, praticamente, do escopo ou do roteiro da jornada aqui proposta. Ela se atém apenas às questões da lingüística e às filigranas da racionalidade.

Instituições também foram criadas pela racionalidade, sob a égide da Theosophia, mas, a exemplo da Theologia, como não poderia deixar de ser, ainda que melhores, com maior profundidade e com objetivos sadios, também permaneceram encalhadas no terreno da espiritualidade, circulando em torno da Luz, através da racionalidade, sem conseguir penetrar nas suas entranhas, através do espírito. Além disso, por muito tempo, ficaram num semi-hermetismo, cedendo terreno ao avanço dos mercadores da fé (Theologia), e somente agora, nota-se um tímido esforço para ingressar resoluta, e mais abertamente, na batalha pela expansão do esclarecimento mais profundo do conhecimento espiritual. Devem substituir a passividade de serem procurados nos seus refúgios, pela intensa atividade, na procura de interessados pelo efetivo aprimoramento espiritual.

É necessário deixar claro, a indiscutível necessidade de se procurar, à exaustão, os conhecimentos espirituais, o que atende às prescrições de (Mateus 7:7 e Lucas 11:9,10), e esse deve ser o maior objetivo das pessoas. Os racionalistas convictos, que acabam se transformando em idólatras da razão, se definem como avessos aos conhecimentos improváveis, que alguns deles, chamam de não confiáveis.Todavia, contrariando a estruturação das suas próprias convicções, eles acreditam que o Universo (nem os astrofísicos teóricos sabem o que realmente é o Universo) surgiu aleatoriamente, por obra do acaso, há quinze bilhões de anos; que o Sol surgiu há dez bilhões de anos, dos quais lhe restam cinco bilhões de anos de vida; que a vida surgiu no Universo há três e meio bilhões de anos; que os dinossauros foram extintos há sessenta e cinco milhões de anos, pela queda de um grande meteoro. Esses “conhecimentos” são prováveis? São confiáveis? Ora, ora... como se diz popularmente: Fala sério!

Não se deve obstar ou impedir a procura pelos conhecimentos, tanto os racionais como os espirituais. Ao contrário, é indispensável dedicar-se com todo o empenho a alcançá-los e na maior profundidade possível, conforme as potencialidades individuais. Nessa direção, os conhecimentos improváveis é que devem ser os preferidos, e são eles os mais perseguidos pelos intelectos mais avantajados, tanto os que se concentram na Razão, como os que valorizam mais o espírito. Quem sou eu? De onde eu vim? Para onde eu vou? Existe algo após a morte? Deus existe? O que é o Universo? É finito ou infinito? Antes do Universo, o que havia?

Sejam bem vindos todos os visitantes, especialmente aqueles dispostos a compartilhar seus conhecimentos, absorvidos pelos seus esforços ou construídos pelas suas inspirações, numa troca recíproca, em benefício de todos os participantes. Que este convívio seja uma agradável e frutífera jornada.

Os tormentos pela retenção do conhecimento, que não pode ser expandido, são maiores do que os tormentos pela impotência de impedir a expansão da ignorância. (Dossi)