Amor e Maresia

Minhas palavras estão nuas, sem véus.

Que cobrem nossos pecados, as dissonâncias,

Estão crus meus olhos, já não vejo teu corpo,

Não sinto mais teus perfumes tuas nuances

Nem teus relevos pecaminosos sobre minha face.

Chegam setembro e as autorais do tempo,

As auroras boreais, as insônias lilás,

Que se faz do roxo se faz escarlate,

Mesmo sôfrego em tuas espumas

Na areia e atóis e maresias.