Menina Offline

A menina despia-se na sua sensualidade, sua voz era pausada e rouca e o seu corpo, uma obra de arte.

Mas entediava-se por estática ficar. Todavia, precisava ser tocada.

Desfragmentou-se, pluralizou-se. Fez-se múltipla, o desdém passou a ser o incólume absoluto. Nada a afligia, nada a amedrontava: era imperiosa e, travessa. Não podiam ser eternas as personas. As máscaras primavam reparos, e aos poucos, perderam-se os seus eu’s e se fizeram esquecidos, nem no âmago mais profundo resgataram-nos, foi-se... offline!

Em homenagens àqueles (as) que dentro da modernidade justificam as suas diversas personalidades!