Ritmo acelerado.

Que porra é essa vida?

Não quero que ninguém me explique, pois sempre terei novas perguntas.

Novas hipóteses. Novas dúvidas.

EU quero descobrir.

Mas eu preciso entender?

Eu não quero saber de tudo, mas eu quero saber também.

Por que morrer?

E por que não aceitar a morte?

Por que isso tudo é natural? Ou será que não é SÓ isso?

Por que tentar compreender o que acontece quando tudo acaba?

Será que acontece alguma coisa?

Eu não quero saber.

Mas eu preciso saber.

Preciso?

Esse universo, esse corpo, essa mente.

Nada faz sentido e ao mesmo tempo sim.

Somos um mundo inteiro dentro de nós mesmos.

Nada vem por acaso. Não existe coincidências.

Existe destino?

Se existe, nada muda. Só muda a ilusão de que temos poder sobre algo.

Ou será que o destino é a gente achar que estamos fazendo diferente?

Se não existe, por que traçamos metas e planejamos coisas?

Faz alguma diferença chegar aqui ou chegar lá?

Pode ser que faça, para termos um motivo para nos movermos.

Ou não.

Ou tudo seja exatamente igual para todos.

Ou não.

Somos apenas um nada no meio do nada.

Ou talvez sejamos a peça principal de um tabuleiro.

Talvez isso seja um eterno jogo.

Ou não.

Talvez isso TUDO, não seja nada.

E todos esses pensamentos que nos passam pela cabeça, sejam besteiras.

Talvez achar que temos alma revolucionária, seja a alienação da vida.

Ou não.

Será que fazer alguma coisa “diferente” do que nos é imposto seja realmente diferente?

Será que existe um porquê?

Talvez exista e a gente nunca descubra. Talvez exista, a gente sabe e não admite.

Talvez exista e a gente só vai saber depois da morte.

Talvez não exista!

A vida se resume em nascer, crescer e morrer?

Para uns sim, para outros não.

Mas importa?

Bagagem emocional, espiritual e intelectual faz diferença na vida das pessoas.

Será?

Ou será tudo isso uma ilusão para acreditarmos em algo?

Acreditar!

Até onde precisamos acreditar?

Desacreditar!

Até onde isso pode ser interessante?

Perguntas e mais perguntas, poucas conclusões.

Tudo isso é normal, necessário ou não?

Saudável?

Talvez sim.

Mas será que importa?

Eu não sei. Não sei se alguém saberá.

Eu gostaria de saber tanto quanto eu continuo sem saber.

“Sei lá.”

Essa expressão resume o que eu quero dizer.

Por enquanto.

Taie
Enviado por Taie em 29/07/2014
Reeditado em 23/05/2015
Código do texto: T4900708
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